Raquel Borsari

Fragmentos da pequena Alice...

domingo, 12 de junho de 2011

Nunca é tarde...

Nunca é tarde para recomeçar, olhar para trás e ver os erros cometidos e tentar não mais errar. É preciso atitude, é preciso ousar a viver!
Hoje o dia nasceu mudo, escuro, mas consigo me levantar e isso é muito bom. Encarar que a idade passa, a vida viaja e a gente muitas vezes fica intacto vendo tudo acontecer, inocente ou inoperante.
Cansei desta situação. A mudança é inevitável. Chegou o momento de virar a mesa, ajeitar as malas no carro e seguir...como diz a canção:
Ei, dor!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...

E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou...

Sentir a intuição, dar voz ao sexto sentido e neste trecho não mais olhar para trás, a não ser na volta do reviver por alguns momentos e continuar seguindo o trilho certo... “Somos exemplos desta eterna luta de viver”...

E este é o meu último post neste blog FRAGMENTOS, que me propiciou dividir intimidades, sentimentos tão escondidos, experiências vividas....

Nunca é tarde para mudar, ousar, buscar...viver!!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mais uma estação....

Ééééééé bem longo, como o passar das horas, do dia, do tempo sem previsão, do caminho sem direção. Os anos passam, a pequena Alice que nasceu com um fio louro na cabeça, que não despertou a atenção de ninguém no berçário, apenas da mãe sedenta em ver a primeira FILHA, foi crescendo aos poucos e foi pouco a pouco mesmo que foi descobrindo suas vontades, talento, necessidades, desejos e fraquezas. O passar dos anos é o buscar pela certeza de infinitas incertezas, mas assim vamos vivendo!

Confesso que não me sinto madura o bastante para certas decisões e tenho a certeza de que esta sensação pode nunca se fazer presente, mas também confesso que apesar da montanha russa de sentimentos e experiências é emocionante poder percorrer este caminho de altos e baixos, cheio de curvas, incertezas que fazem da pequena Alice mais viva, menos frágil, mais mulher!

Hoje, mais feliz, 29 anos de recordações, poucos e verdadeiros amigos, um amor perfeito, uma mãe maravilhosa e uma profissão que alimenta minha alma, acalma e agita minha vida, um presente de Deus!

Que venham os 30 anos...aí dá para começar a pensar em casamento, filhos e tudo mais...rs

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O vazio

O vazio ou a solidão? Os sentimentos se perdem em um labirinto escuro...sem razão, só emoção! Pela tela a vida tem cores aos olhos dos outros, do lado de cá o preto e branco cegam os olhos da pequena Alice, em busca de uma saída.

Mas será mesmo que ela está em busca de uma saída? Ou será mais um sonho encantada, de difícil ou impossível realização. Feche as janelas pequena Alice, porque a luz existe, mas você não consegue mais alcançá-la. Feche as cortinas e fique com a doce ilusão de que ela está lá,vibrante para alguns, incômoda para outros.

Admita. O caminho se perdeu ou simplesmente você se perdeu! Apenas não permita ver a vida passar sem graça, imagine algo diferente.

sábado, 30 de abril de 2011

O mundo encantado se tornou real

Não chore pequena Alice, talvez o mundo seja incompleto o bastante para tantos sonhos, infinito o insuficiente para alcançar a felicidade. Se pudesse voltar à humilde e singela janela tudo seria diferente. Mudaria o desenho dos desejos e sonhos. Pularia a janela baixa e esconderia estes pensamentos no cômodo escuro, com uma luz que anunciasse o dia e a noite.

Agora sou lembrança do passado..de tempos surreais, quando o mundo estava ao alcance do toque e podia até sentir o sabor de um futuro diferente do presente.
Não chore mais pequena Alice, pois não se trata de uma escolha, mas de um destino! Estacione o sentimento e siga em frente! O mundo encantado uma hora se tornaria real, eis mais um traço do destino.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Da janela tudo parecia um sonho real

Passamos parte do tempo ou sua totalidade pensando, refletindo, ora em estratégias para o futuro, outrora se perdendo no presente inconstante.
Aquela menina já viu passar a vida pela janela de sua casa escorada no sofá. Naquela época, o tempo passava lentamente, os pensamentos fluindo e em sentido inalcançável.
As imagens refletiam um futuro gigante, infinito. Sensação indescritível. Sonhos que ali se realizavam com os olhos bem abertos, sem muito esforço, sem uma retórica lógica, sem obstáculos.

E assim a vida passava. Certo dia a janela ficou pequena para tantos sonhos, tantas realizações em uma vida de imaginação. Alice precisou deixar o conto e passou a viver a realidade. As portas foram abertas, agora era preciso não mais imaginar, mas caminhar.

O desejo era de voar, mas eis um sonho inalcançável que também foi obrigada a deixar naquela singela janela, de paisagem simples e cultural. Agora o que se vê não é mais o que quer, e sim, o que vida quiser.
Caminhe pequena Alice, mas nunca deixe de sonhar. Continue a realizar os desejos com os olhos bem abertos e os pés no chão...